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Formação de Responsável Técnico no Trabalho Técnico Social (RT-TTS)

Formação de Responsável Técnico no Trabalho Técnico Social (RT-TTS)

Capacitar profissionais para exercer a função de Responsável Técnico (RT) no Trabalho Social , garantindo a qualidade técnica, a observância das normativas éticas e legais, bem como a efetividade das ações no campo do Serviço Social e políticas públicas.
Serviço Social Educação Geral Ciências Sociais
  • Início das vendas 02/06/2025
  • 180 horas de carga horária
  • 14 alunos
  • 33 aulas
  • 10 módulos de conteúdo
  • Última atualização 16/07/2025
  • 1 arquivo para download

Fechamento do carrinho em 10/06/2025

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Sobre o Curso

Este curso tem como objetivo capacitar profissionais e estudantes das áreas de Serviço Social, Arquitetura, Urbanismo, Pedagogia, Sociologia e afins para atuarem como Responsáveis Técnicos pelo Trabalho Técnico Social (RT-TTS) no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), conforme diretrizes da Portaria nº 464/2018 do Ministério das Cidades.

Por meio de uma abordagem técnica, crítica e prática, o curso oferece embasamento teórico, domínio legal, ferramentas metodológicas e experiência aplicada à atuação em empreendimentos habitacionais de interesse social.

🎯 Objetivos

  • Apresentar os fundamentos legais, políticos e metodológicos do Trabalho Técnico Social;

  • Capacitar para a elaboração, execução, monitoramento e prestação de contas do Plano de Trabalho Social (PTS);

  • Compreender as atribuições do RT e sua interface com o SUAS, SNHIS e demais políticas públicas;

  • Vivenciar experiências reais de execução do TTS em projetos habitacionais em andamento.


📚 Conteúdo Programático

Módulo 1 – Fundamentos do Programa Minha Casa Minha Vida e da Política Habitacional
Módulo 2 – Legislação e Referenciais Técnicos do Trabalho Social
Módulo 3 – Elaboração e Gestão do Plano de Trabalho Social (PTS)
Módulo 4 – Execução Técnica e Metodológica do TTS
Módulo 5 – Atribuições e Responsabilidades do RT
Módulo 6 – Experiência Prática em Projetos Reais (Nova Olinda-MA e Lençóis-BA)
Módulo 7 – Trabalho Final e Avaliação

🏅 Diferenciais do Curso

  • Participação em dois projetos habitacionais reais em andamento

  • Acompanhamento direto com técnico responsável e mentoria especializada

  • Certificação com carga horária completa

  • Oportunidade de Carta de Estágio para os 3 melhores alunos, com convite para atuação em projeto habitacional supervisionado

  • Material atualizado e baseado nas normativas mais recentes

Público alvo

📌 Público-Alvo

  • Profissionais e estudantes das áreas de Serviço Social, Arquitetura e Urbanismo, Pedagogia, Sociologia, Planejamento Urbano, Políticas Públicas e afins

  • Técnicos e gestores de políticas públicas interessados em atuar com habitação social

1 ano

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Fique tranquilo, você poderá participar desse curso em até 1 ano após a matrícula.

Conteúdo

1Módulo 1 – Fundamentos do Programa Minha Casa Minha Vida e da Política Habitacional - Histórico e evolução do MCMV

O Curso de Formação de Responsável Técnico no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), com ênfase na modalidade Entidades, propõe uma imersão crítica e qualificada nos fundamentos que estruturam a política habitacional no Brasil. Como ponto de partida, percorremos o histórico da política habitacional no país, evidenciando suas contradições, avanços e retrocessos, desde as primeiras intervenções urbanas higienistas até a institucionalização do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS). Esse percurso histórico revela como a moradia, muitas vezes tratada como mercadoria, foi gradualmente reconhecida como um direito social e um elemento estruturante da justiça urbana. Nesse contexto, o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) emerge, em 2009, como uma iniciativa de grande escala para enfrentar o déficit habitacional, sendo posteriormente reformulado e integrado à Política Nacional de Habitação. Essa política amplia a perspectiva da moradia para além da simples construção de unidades habitacionais, reconhecendo a necessidade de articular infraestrutura, acesso a serviços e integração socioterritorial. O curso aprofunda a análise crítica das diretrizes do PMCMV, em especial em sua versão voltada às Entidades, que prevê a participação da sociedade civil organizada na proposição e execução dos empreendimentos. Para garantir que esses projetos atendam, de fato, às famílias em situação de vulnerabilidade, é essencial compreender o marco legal e normativo que orienta a atuação técnica. A Portaria MCID nº 464/2018**, em conjunto com outras normativas complementares mais recentes — como as Portarias nº 75/2025 e nº 488/2025 —, estabelece os parâmetros para o desenvolvimento do Trabalho Técnico Social (TTS)**, desde a elaboração do Plano de Trabalho Social (PTS) até o monitoramento e avaliação dos resultados. Por fim, exploramos o papel estratégico do Trabalho Técnico Social no ciclo do empreendimento, compreendendo-o como um processo contínuo de escuta, mobilização, formação cidadã e fortalecimento comunitário. O TTS atua antes, durante e depois da ocupação do empreendimento, promovendo o pertencimento territorial, a gestão coletiva e o direito à cidade. Formar-se como Responsável Técnico nesse contexto é comprometer-se com uma prática ética, crítica e transformadora, que conecta o planejamento urbano à vida concreta das famílias beneficiárias.
  • Video Aula. Introdução ao Curso de Formação de Responsável Técnico MCMV Entidades

    49:17

    ASSISTIR

  • Introdução ao Curso de Formação de Responsável Técnico MCMV Entidades

    25 págs.

    ASSISTIR

  • Aula 1: A Evolução da Política Habitacional no Brasil e o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

    01:00:56

  • Módulo 1 – Fundamentos do MCMV e do Trabalho Técnico Social

    21 págs.

  • Histórico da política habitacional no Brasil

    01:03:07

  • https://www.youtube.com/watch?v=COFvWr8YFfg

    18 págs.

  • O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e a Política Nacional de Habitação (PNH)

    6 págs.

  • O Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) e a Política Nacional de Habitação (PNH)

    30:25

2Módulo 2 – Legislação e Referenciais Técnicos do Trabalho Social

A atuação do Responsável Técnico pelo Trabalho Técnico Social (TTS) no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), especialmente na modalidade Entidades, exige uma compreensão profunda das múltiplas dimensões que envolvem sua função. Em primeiro lugar, é fundamental compreender a responsabilidade civil, técnica e ética que recai sobre esse profissional. Sua assinatura técnica e sua condução metodológica não representam apenas um ato burocrático, mas um compromisso legal com a qualidade das ações, um dever ético com as comunidades envolvidas e uma postura responsável frente ao poder público e aos financiadores do programa. Nesse sentido, uma das atribuições centrais do Responsável Técnico é a elaboração do Plano de Trabalho Social (PTS), documento que sistematiza o diagnóstico socioterritorial, define objetivos, metas, ações, metodologias participativas e instrumentos de monitoramento das atividades. O PTS é o coração do TTS e deve traduzir, com rigor técnico e sensibilidade social, as necessidades reais das famílias beneficiadas, garantindo sua participação ativa e o fortalecimento do tecido comunitário. Para a efetiva implementação do PTS, torna-se essencial a gestão de equipe técnica e a logística de campo, o que implica organizar o trabalho de assistentes sociais, educadores, facilitadores comunitários e outros profissionais, além de planejar deslocamentos, materiais didáticos e agendas participativas. O Responsável Técnico deve ser, portanto, um articulador de saberes, pessoas e estruturas, promovendo uma execução coerente, fluida e sensível ao contexto local. Complementando essas funções, destaca-se ainda a articulação com a rede de proteção social e os entes públicos, como prefeituras, conselhos municipais, CRAS, unidades de saúde, escolas, entre outros. O TTS não se limita ao interior do empreendimento, mas se projeta como elo entre as famílias beneficiadas e as políticas públicas existentes, promovendo o acesso a direitos, a intersetorialidade e a permanência das conquistas sociais no território. Essa articulação amplia o impacto do programa e fortalece o processo de inclusão urbana e cidadania plena. 📘 LEGISLAÇÃO FEDERAL E NORMATIVAS GERAIS Constituição Federal de 1988 Art. 6º: Direito à moradia como direito social Art. 182 e 183: Política urbana e função social da propriedade Lei nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade) Instrumentos de política urbana e planejamento participativo Lei nº 11.124/2005 Institui o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) e o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) Lei nº 14.118/2021 Institui o novo Programa Minha Casa, Minha Vida (substituindo o programa Casa Verde e Amarela) Decreto nº 11.972/2024 Regulamenta a Lei nº 14.118/2021 e estrutura as modalidades, faixas e critérios do MCMV 🧾 PORTARIAS DO MINISTÉRIO DAS CIDADES (MCID) Portaria MCID nº 464/2018 Regulamenta o Trabalho Técnico Social nos projetos habitacionais com recursos do Orçamento Geral da União (OGU) Define atribuições, produtos e fases do TTS Portaria MCID nº 75/2025 Atualiza os eixos, objetivos e critérios de execução do Trabalho Técnico Social no âmbito do MCMV Reforça a articulação intersetorial e o protagonismo do Responsável Técnico Portaria MCID nº 488/2025 Dispõe sobre a seleção de propostas habitacionais para o MCMV Entidades Define critérios de elegibilidade para Entidades Organizadoras, faixa de renda e documentação 🏛 NORMATIVAS COMPLEMENTARES Manual de Instruções Técnicas da Caixa Econômica Federal (CAIXA) – Programa MCMV Entidades Orientações para contratação, acompanhamento e prestação de contas Manual de Trabalho Técnico Social (CAIXA e MCID) Procedimentos metodológicos e técnicos para execução do PTS Resoluções dos Conselhos Profissionais (CFESS, CAU, CRESS, CREA, etc.) Normas éticas, técnicas e de atribuição profissional para assistentes sociais, arquitetos, engenheiros e demais categorias envolvidas no TTS Código de Ética Profissional do Assistente Social (Resolução CFESS nº 273/1993) Princípios ético-políticos que norteiam a atuação na habitação 📎 DOCUMENTOS INTERNACIONAIS DE REFERÊNCIA Carta Mundial pelo Direito à Cidade (2005) Princípios para uma cidade inclusiva, participativa e democrática Fundamentação do TTS como instrumento de justiça espacial Nova Agenda Urbana – ONU-Habitat (2016) Compromissos globais com o direito à cidade e à habitação digna
  • Carta Mundial pelo Direito à Cidade | Curso Responsável Técnico Social | Parte 1

    01:07:16

  • Arquivo Carta Mundial pelo Direito à Cidade PDF

    31 págs.

  • Carta Mundial pelo Direito à Cidade | Curso Responsável Técnico Social | Parte 2

    01:27:19

  • Carta Mundial pelo Direito à Cidade | Curso Responsável Técnico Social | Parte 3

    43:26

  • Vídeo-aula 1. Portaria MCID nº 75, de 28 de janeiro de 2025

    01:00:49

  • Aula 2 - Portaria MCID nº 75, de 28 de janeiro de 2025

    58:15

  • Capítulo IV. PORTARIA MCID Nº 75, DE 28 DE JANEIRO DE 2025

    20:48

  • Capítulo V - Portaria MCID nº 75, de 28 de janeiro de 2025

    33:48

  • Capítulo VI - Portaria MCID nº 75, de 28 de janeiro de 2025

    58:47

  • Capítulo VII - Portaria MCID nº 75, de 28 de janeiro de 2025

    23:59

  • Módulo Explicativo da Portaria 75

    103 págs.

3Módulo 3 – Elaboração e Gestão do Plano de Trabalho Social (PTS) Diagnóstico socioterritorial

A execução qualificada do Trabalho Técnico Social (TTS) no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) exige que o Responsável Técnico compreenda e aplique, com rigor e sensibilidade, as diversas etapas metodológicas que compõem o ciclo do Plano de Trabalho Social (PTS). O ponto de partida desse processo é o diagnóstico socioterritorial, que deve ser construído a partir de uma leitura técnica participativa, reunindo dados objetivos sobre o território — como infraestrutura, acessibilidade, equipamentos públicos, perfil das famílias — e escutando ativamente os sujeitos que ali vivem, de forma a captar suas necessidades, desejos, potências e contradições. Com base nesse diagnóstico, são desenhadas as metodologias participativas, que se materializam em oficinas temáticas, rodas de conversa, visitas domiciliares e encontros coletivos, sempre com o objetivo de promover o protagonismo das famílias beneficiárias. O TTS, nessa perspectiva, não atua "para" os moradores, mas "com" eles, ativando espaços de escuta, convivência, formação e organização comunitária. Para que todas essas ações tenham coerência e continuidade, o PTS deve estar sustentado em instrumentos de planejamento eficazes, como cronogramas detalhados, relatórios periódicos e processos de sistematização das experiências, garantindo clareza nos objetivos, transparência na execução e documentação qualificada das atividades realizadas. Por fim, a etapa de monitoramento e avaliação é fundamental para medir o impacto das ações e reorientar, sempre que necessário, as estratégias do TTS. A definição de indicadores de processo e de resultado, alinhados aos objetivos do programa e à realidade local, permite acompanhar o grau de participação das famílias, o fortalecimento comunitário e a sustentabilidade das intervenções. Assim, o TTS deixa de ser uma formalidade administrativa e passa a se consolidar como uma prática transformadora, comprometida com o direito à cidade e à moradia digna.
  • Eixo I - Mobilização, comunicação e participação social

  • ESTRUTURA LÓGICA DOS EIXOS TEMÁTICOS DO TRABALHO SOCIAL

    01:40

  • Mapeamento socio territorial para Projetos Habitacionais

    01:33:04

  • Mapeamento sócio territorial com Google Earth

    58:07

4Módulo 4 – Atribuições e Responsabilidades do RT

No exercício da função de Responsável Técnico pelo Trabalho Técnico Social (TTS) no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), o compromisso vai muito além do domínio técnico: exige uma postura ética rigorosa e um senso de responsabilidade diante das implicações sociais e legais envolvidas. A responsabilidade técnica e ética profissional se manifesta tanto na precisão dos atos praticados quanto na postura comprometida com os direitos das famílias beneficiadas, a transparência dos processos e o zelo pela função pública exercida no contexto da política habitacional. Essa atuação não se dá de forma isolada: o Responsável Técnico precisa estabelecer uma interface eficaz com equipes multidisciplinares, integrando conhecimentos de diferentes áreas como Serviço Social, Arquitetura, Direito, Engenharia e Psicologia. Essa articulação qualificada permite respostas mais abrangentes às demandas territoriais e às complexidades sociais presentes nos empreendimentos, fortalecendo a integralidade das ações e promovendo a construção coletiva de soluções. Para garantir a qualidade, a segurança e a legitimidade do trabalho desenvolvido, o profissional deve utilizar instrumentos de controle e supervisão técnica, como protocolos de visita, relatórios de acompanhamento, indicadores de desempenho, registros fotográficos e planos de ação. Esses instrumentos não apenas subsidiam a tomada de decisão como também asseguram rastreabilidade e transparência nas atividades executadas, sendo fundamentais para prestação de contas e avaliações externas. Por fim, dada a natureza pública e coletiva do trabalho, é fundamental considerar os riscos, diligências e salvaguardas legais que permeiam a atuação do Responsável Técnico. Isso inclui a gestão adequada de documentos, a observância de prazos e marcos legais, a identificação prévia de riscos sociais e institucionais e a adoção de medidas preventivas que protejam os direitos dos beneficiários, a legalidade dos atos administrativos e a integridade do próprio profissional. Em síntese, trata-se de uma função que exige sensibilidade social, firmeza técnica e uma conduta ética irrepreensível, pois dela depende a efetivação concreta do direito à moradia e à cidade.

5Módulo 5 – Execução Orçamentária e Relatórios Técnicos

No exercício da função de Responsável Técnico pelo Trabalho Técnico Social (TTS) no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), o compromisso vai muito além do domínio técnico: exige uma postura ética rigorosa e um senso de responsabilidade diante das implicações sociais e legais envolvidas. A responsabilidade técnica e ética profissional se manifesta tanto na precisão dos atos praticados quanto na postura comprometida com os direitos das famílias beneficiadas, a transparência dos processos e o zelo pela função pública exercida no contexto da política habitacional. Essa atuação não se dá de forma isolada: o Responsável Técnico precisa estabelecer uma interface eficaz com equipes multidisciplinares, integrando conhecimentos de diferentes áreas como Serviço Social, Arquitetura, Direito, Engenharia e Psicologia. Essa articulação qualificada permite respostas mais abrangentes às demandas territoriais e às complexidades sociais presentes nos empreendimentos, fortalecendo a integralidade das ações e promovendo a construção coletiva de soluções. Para garantir a qualidade, a segurança e a legitimidade do trabalho desenvolvido, o profissional deve utilizar instrumentos de controle e supervisão técnica, como protocolos de visita, relatórios de acompanhamento, indicadores de desempenho, registros fotográficos e planos de ação. Esses instrumentos não apenas subsidiam a tomada de decisão como também asseguram rastreabilidade e transparência nas atividades executadas, sendo fundamentais para prestação de contas e avaliações externas. Por fim, dada a natureza pública e coletiva do trabalho, é fundamental considerar os riscos, diligências e salvaguardas legais que permeiam a atuação do Responsável Técnico. Isso inclui a gestão adequada de documentos, a observância de prazos e marcos legais, a identificação prévia de riscos sociais e institucionais e a adoção de medidas preventivas que protejam os direitos dos beneficiários, a legalidade dos atos administrativos e a integridade do próprio profissional. Em síntese, trata-se de uma função que exige sensibilidade social, firmeza técnica e uma conduta ética irrepreensível, pois dela depende a efetivação concreta do direito à moradia e à cidade.

6Módulo 6 – Ética, Direitos Humanos e Práticas Antidiscriminatórias

A atuação do Responsável Técnico pelo Trabalho Técnico Social (TTS) no Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) também se estende ao campo institucional e político, exigindo presença ativa nos espaços de controle, articulação e deliberação pública. Uma de suas funções estratégicas é a atuação junto aos órgãos de controle e fiscalização, como o Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal, os Tribunais de Contas e os Ministérios Públicos. Cabe ao Responsável Técnico garantir que todas as etapas do Plano de Trabalho Social estejam em conformidade com os normativos legais e que haja clareza na utilização dos recursos, nos resultados alcançados e na condução das atividades previstas. Essa atuação técnica-institucional pressupõe também um diálogo contínuo com gestores públicos e privados estabelecendo pontes entre a comunidade beneficiária, o poder público, as entidades proponentes e os financiadores. É fundamental manter uma comunicação transparente, propositiva e fundamentada, capaz de fortalecer a legitimidade dos projetos e facilitar a resolução de entraves operacionais e institucionais. Nesse sentido, o Responsável Técnico deve estar apto para a elaboração e defesa de documentos técnicos perante órgãos reguladores como relatórios de acompanhamento, pareceres, justificativas, termos de referência e sistematizações. Esses documentos são ferramentas essenciais para a validação do trabalho social realizado, bem como para a solicitação de ajustes, prorrogações ou repactuações de metas, sendo imprescindível que sejam redigidos com clareza, objetividade e respaldo normativo. A dimensão pública do TTS também se expressa na participação em conselhos, fóruns e audiências públicas, nos quais é possível defender os interesses coletivos, apresentar resultados, fortalecer a política habitacional e garantir que as vozes das comunidades atendidas sejam ouvidas nos espaços de decisão. O Responsável Técnico atua, assim, como representante técnico, mas também como agente político em defesa do direito à moradia e à cidade. Para consolidar essas competências, o estudo de casos e simulações de atuação institucional, permitindo que os participantes enfrentem, de forma crítica e prática, situações reais de tensionamento, negociação e responsabilização, preparando-os para intervir com firmeza, sensibilidade e segurança nos diversos campos onde a habitação de interesse social se concretiza como um direito.

7Módulo 7 - Tipos e modalidades de Pogramas Habitacionais

Programas Habitacionais no Brasil: Conceitos, Abrangências e Participação de Entidades Para compreender o escopo das possibilidades de atuação do Responsável Técnico no campo da habitação de interesse social, é fundamental conhecer os principais programas habitacionais federais atualmente vigentes ou historicamente relevantes no Brasil. A seguir, uma breve apresentação didática de cada um: 🔹 FAR – Fundo de Arrendamento Residencial Gerido pela Caixa Econômica Federal. Atende famílias com renda mensal de até R$ 2.640 (Faixa 1). Imóveis produzidos são arrendados com opção de compra. Aportes majoritariamente públicos. Entidades não participam diretamente da execução, salvo apoio complementar ao TTS. 🔹 FDS – Fundo de Desenvolvimento Social Modalidade do PMCMV Entidades. Gestão direta por entidades sem fins lucrativos. Permite autogestão na produção habitacional. Requer prestação de contas e atuação regular junto ao MCID e CEF. Responsável Técnico é essencial à execução do TTS e da regularidade do projeto. 🔹 FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social Criado pelo SNHIS (Lei nº 11.124/2005). Apoia ações de urbanização, regularização fundiária e produção habitacional. Financiamento possível a partir de propostas de estados, municípios e entidades habilitadas. Participação das entidades ocorre via editais públicos. 🔹 PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural Parte do MCMV, voltado para agricultores familiares e populações do campo. Entidades, cooperativas e associações podem participar diretamente. Exige comprovação de atuação no campo rural. O TTS é obrigatório, com foco em formação, mobilização e organização comunitária. 🔹 MCMV Entidades – Sub-50 Modalidade para municípios com até 50 mil habitantes. Entidades podem apresentar propostas diretamente ao MCID. Foco na produção habitacional autogerida. Presença obrigatória de Responsável Técnico com atribuições sobre o TTS, a gestão da obra e a conformidade legal.

8Módulo 8 – Experiência Prática e Estudos de Caso

A formação do Responsável Técnico pelo Trabalho Técnico Social (TTS) exige mais do que conhecimento teórico: requer vivência prática, análise crítica da realidade e capacidade de tomar decisões frente aos desafios concretos dos territórios. Por isso, o curso oferece uma imersão única em dois projetos habitacionais reais em andamento, localizados nos municípios de Nova Olinda, no Maranhão, e Lençóis, na Bahia. Esses empreendimentos, em diferentes estágios de execução, funcionam como laboratórios vivos onde os participantes poderão compreender, com profundidade, a complexidade da atuação técnica no campo habitacional. Durante essa experiência formativa, os alunos terão acesso ao estudo de relatórios técnicos, cronogramas operacionais, planos de trabalho social e outros instrumentos técnicos reais, analisando a coerência entre diagnóstico, planejamento e execução, bem como a aderência às diretrizes do Ministério das Cidades. Esse contato direto com a documentação dos projetos permitirá compreender como se estruturam os processos, quais são os requisitos formais exigidos, e como a atuação técnica se articula com a gestão financeira, institucional e comunitária. Além disso, o curso propõe simulações práticas baseadas em situações-problema reais, nas quais os participantes serão convidados a analisar cenários, identificar fragilidades e apresentar soluções viáveis e fundamentadas. Questões como conflitos comunitários, ausência de articulação com o poder público local, falhas no cronograma, dificuldades no uso dos sistemas oficiais e desafios na mobilização social serão debatidas com base em experiências concretas. Essa vivência prática proporciona uma formação robusta, crítica e aplicada, que aproxima os conteúdos das exigências reais do campo de trabalho. Com isso, o participante não apenas amplia sua compreensão da política habitacional como também se prepara para atuar com autonomia, ética e competência técnica nos futuros projetos que venha a integrar.

9Módulo 9 – Trabalho Final e Certificação

Elaboração de um Plano de Trabalho Social (PTS) fictício ou real Avaliação final teórico-prática Certificação com carga horária de 180h (ou conforme definição final)

10Biblioteca do Responsável Técnico na Habitação

  • Live "A Atuação do Assistente Social na Política de Habitação"

    45:21

  • Henri Lefebvre e o direito à cidade

    05:32

  • "O Direito à Cidade", por Henri Lefebvre

    09:32

  • O que é direito à cidade?

    02:03

  • Henri Lefebvre e a Utopia do Direito à Cidade

    02:47:52

  • Introdução a DAVID HARVEY — Aula #4: O direito à cidade e as cidades rebeldes | ERMÍNIA MARICATO

    01:56:40

  • IBDU e FNRU apresentam: Direito à Cidade e o Direito à Moradia

    04:28

  • Direito à Cidade: a atualidade de Henri Lefebvre

    02:01:39

  • Arquivo A: Direito à Moradia

    53:59

  • Direito à moradia - 8ªEdição - Camila Watanabe - 7/6/2024

    01:18:45

FAQ

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